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Quinta-feira, Maio 2, 2024

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A velha porta em Frieira!

A porta provavelmente mais que centenária, de uma casa com a arquitetura típica rural em alvenaria de Xisto e que já lhe falta o patamar/varanda que existiu à saída da porta; a casa com rés do- chão onde provavelmente se abrigaram os animais domésticos ou alfaias agrícolas e sobrado (1º andar) para habitação, que hoje aparenta só manter a fachada com uma fiada de telha portuguesa a modo de cornija, para evitar que as intempéries deitem abaixo as velhas paredes, numa das ruas principais da aldeia de Frieira.
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Frieira como muitas outras aldeias típicas do Nordeste português, vai resistindo a desertificação do interior, sendo mais uma aldeia, tipicamente transmontana que se debate com a falta de população. Imaginem que este povoado já foi em tempos longínquos (até 1836) Vila e sede de concelho, ostentando ainda o seu garboso pelourinho.
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Há uma curiosa referência a este povoado, pela mão do cura Pascoal Alvarez da Cruz nas Memórias Paroquiais que1758, escreveu: pelo meio da freguesia passa uma ribeira, correndo suavemente de Norte para Sul, tendo dentro da vila uma ponte com cinco arcos de pedra e cal, por onde se comunicavam os moradores dela e todos os mais, que passavam de umas terras para outras; as águas do rio eram utilizadas pelos habitadores para fazerem farinha em sete rodas de moinhos.
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(41°34’28.07″N 6°45’31.30″W) Frieira – Macedo do Mato – Bragança – Trás-os-Montes – Região Norte – Portugal

“Arriscamo-nos a perder quando queremos ganhar demais.” – Jean de La Fontaine

AUTOR – ©Daniel Jorge https://www.facebook.com/fotos.djtc

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