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Sexta-feira, Maio 3, 2024

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As Muralhas do Castelo de Castro Laboreiro

CASTRO LABOREIRO – O castelo foi eregido numa posição dominante no alto de um monte, em terreno de difícil acesso entre as bacias do rio Minho e do rio Lima, está integrado no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, Afonso III de Leão (848-910) doou o domínio de Castro Laboreiro, na primeira metade do século X, ao conde D. Hermenegildo, avô de São Rosendo, por este ter vencido Vitiza, um chefe local que se havia revoltado.
Durante o domínio do conde, o castro existente (e que lhe deu o nome) teria sido adaptado a castelo, tendo, posteriormente, estar em domínio muçulmano.
Em 1141, D. Afonso Henriques conquistou a povoação de Castro Laboreiro, fazendo reforçar a sua defesa (1145), que passava a integrar a linha fronteiriça dos domínios de Portugal. Embora se desconheçam os detalhes dessa defesa, ela estaria concluída, conforme inscrição epigráfica, sob o reinado de D. Sancho I.
No início do reinado de D. Afonso III o castelo foi severamente danificado diante da invasão de tropas do reino de Leão (1212).Vila e sede de Concelho entre 1271 e 1855, Castro Laboreiro foi pertença do condado de Barcelos até 1834, bem como comenda da Ordem de Cristo desde 1319.
Sob o reinado de D. Dinis, por volta de 1290, as suas defesas foram reconstruídas, quando assumiram a atual feição. Por esta época, a alcaidaria de Castro Laboreiro e a de Melgaço encontravam-se unidas, a cargo da família Gomes de Abreu, de Merufe. Posteriormente, sob o reinado de D. Fernando, o soberado doou esta alcaidaria a Estevão Anes Marinho.
No século XIV, após a conquista de Melgaço, D. João I utilizou Castro Laboreiro como base para deter as incursões das forças castelhanas oriundas da Galiza. No início do século XVI, o castelo encontra-se figurado por Duarte de Armas, no seu Livro das Fortalezas (c. 1509), podendo-se observar as muralhas reforçadas por cinco torres de planta quadrangular.
Erguido no alto de um monte, na cota de 1.033 metros acima do nível do mar, apresenta planta aproximadamente oval, adaptada ao terreno.
De arquitetura românica, apresenta padrões góticos expressos na integração de cubelos e pequenos torreões nos panos da muralha da alcáçova. O conjunto compreende dois núcleos:
a norte, em plano mais elevado, o centro militar integrado pela torre de menagem no centro da praça de armas e pela cisterna. Em seus muros rasgam-se duas portas, a principal, a leste, denominada como Porta do Sol; a norte, a Porta da Traição, também denominada como Porta do Sapo; a sul, em plano inferior, um recinto secundário, delimitado por um pano de muralhas orientado no sentido leste-oeste.
O acesso é feito por uma ponte em arco pleno sobre pés direitos. A sua função primitiva era a de recolher gado e bens em caso de ameaça, o que, segundo os estudiosos, é único no país e denota a importância da atividade pecuária na região. (Info obtida no site Castelos de Portugal)
(42° 1’23.90″N 8° 9’29.26″W) Castelo – Castro Laboreiro – Melgaço – Portugal
“A simplicidade é o último grau de sofisticação.“ – Leonardo Da Vinci

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